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domingo, 17 de agosto de 2014

O parasita Amoeba come as pessoas vivas, mordida por mordida

Estas amebas comem células humanas, enquanto eles ainda estão vivas, e, em seguida, seguem em frente. Aterrorizante. [Imagem - Ameba E. histolytica, em verde,  mostrando a "mordida" de uma célula vermelha do sangue humano, em roxo.]. por PGAPereira e Katherine S. Ralston et al / Nature. Costumava -se pensar que o parasita Entamoeba histolytica matasse as células humanas com toxinas e só comia uma vez que elas estavam mortas - e que durante suas refeições, ela iria comer células engolindo-as inteiras, como outras amebas. Mas um novo estudo mostra que esses parasitas em vez de morder células humanas, enquanto elas ainda estão vivas, efetuam pequenas mordidas até que as células morrem e, em seguida, seguem em frente. Se as pessoas fossem completamente racionais, poderíamos temer E. histolytica muito mais do que algo como tubarões, uma vez que estas pequenas amebas matam cerca de 100.000 pessoas a cada ano (e tubarões só matam cerca de cinco a dez pessoas em todo o mundo anualmente). "Este processo de mordiscar células não foi reconhecida por todos na área, inclusive eu, há mais de cem anos", coautor do estudo e especialista em doenças infecciosas da William Petri, da Universidade da Virgínia em Charlottesville. A descoberta muda completamente como os cientistas pensam dos parasitas, e pode levar a novos tratamentos para patógenos, que vivem no intestino e infecta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Em determinadas circunstâncias, podem desencadear amebíase, uma doença diarréica potencialmente fatal. Este hábito de mastigar pedaços de células vivas em um lado e seguir em frente é extremamente estranho, e basicamente sem precedentes. "A ingestão de material de células vivas e a rejeição de cadáveres iluminam um forte contraste com o modelo estabelecido de células mortas em organismos multicelulares", escreveram os autores do estudo, publicado esta semana na revista Nature. Os cientistas descobriram a mordiscamento após a introdução de material fluorescente em amebas e células humanas, e observá-los em uma placa de Petri no laboratório. "Foi notável ver as amebas mordiscarem", disse o microbiologista Katherine Ralston, da Universidade de Virgínia. A mordida "assemelhava a trogocytosis, um processo no qual as células imunes extraem pedaços de outras células do sistema imunológico, mas foi a única que ocorreu entre um parasita e seu hospedeiro e causou a morte celular". por Paulo Gomes de Araújo Pereira. 

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