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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Agrotóxicos na água encanada


Por PGAPereira. Foi detectada a existência de 27 tipos diferentes de agrotóxicos na água dos municípios.Avaliar a presença de agrotóxicos na água para consumo humano, a fim de identificar fatores de riscos e definir ações preventivas fazem parte das recentes preocupações do Ministério da Saúde (MS), por meio da Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Todos os estados, inclusive Roraima, apresentaram um plano de monitoramento do controle e qualidade da água. A expectativa é iniciar as ações em julho. O Departamento de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) responsável pela elaboração e execução do plano, além de coletar as amostras de água, definiu que será feita duas análises por ano. “O Ministério determinará os dois períodos de análises. Acreditamos que possa ser em meados de julho a primeira ação”, diz Ivete Fernandes, gerente do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Estadual (Vigiágua).Ivete explicou que as amostras dos municípios irão passar pelo Laboratório Central de Roraima (Lacen) e serão enviadas para o Instituto Evandro chagas (IEC), unidade referência na Região Norte, todas de uma vez.   Segundo a gerente, o plano contempla os 15 municípios, devido uma pesquisa feita pelo Departamento Ambiental, que diagnosticou que todos os municípios correm risco de apresentar algum índice de agrotóxicos. “Às vezes, pessoas fazem uso abusivo de inseticidas nas plantações, colocando em riso a saúde e o meio ambiente. Foram apurados para o plano, 27 tipos diferentes de agrotóxicos no solo do Estado. Resta saber o prejuízo disso”, frisou Ivete.


Um dos trabalhos desenvolvidos pelo Estado é promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água, em articulação com os municípios e com os responsáveis pelo controle da qualidade da água. Além das ações especificadas do Programa Vigiágua e as ações inerentes aos laboratórios de saúde pública. Para os municípios, uma das suas funções é inspecionar o controle da qualidade da água produzida e distribuída às cidades, bem como as práticas operacionais adotadas no sistema de abastecimento de água, notificando seus respectivos responsáveis para sanar as possíveis irregularidades. Ponto crucial também do município é garantir informações à população sobre a qualidade da água para consumo humano e os riscos à saúde. Ultimamente constam dos boletos bancários entregues aos consumidores desses sistemas de distribuição de água s cidade apenas as quantidades de cloro e flúor usados durante um mês.  As análises feitas em julho identificaram altos índices de mercúrio (metal pesado) usado na extração do ouro além de agrotóxicos de uso terminantemente proibidos entrados clandestinamente pelas fronteiras, usados em hortaliças no norte do Brasil. Em Pernambuco nas Zonas da Mata Norte e Sul é comum o uso de agrotóxicos proibidos usados para matar ervas daninhas da cana-de-açúcar logo no início da plantação ou após o corte da cana próximas a cidades com o descaso total do departamento de saúde sanitária estadual. A um mês do ano que a água de abastecimento das cidades ficam impróprias para uso residencial provocando diarréias e vômitos decorrentes da coincidência da aplicação de agrotóxicos na cana-de-açúcar próximas a açudes ou barragens após as primeiras chuvaradas. Em Pernambuco há uma elevação no número de habitantes com insuficiência renal nos municípios canavieiros, isto é, que fazem uso da hemodiálise pelo SUS e surgimento de dezenas de caso de paralisia ou incapacidade de trabalhar para o resto da vida, tudo isso devido ao uso indiscriminado e relaxamento do governador Eduardo Campos que não aplica a lei. Os estados do Nordeste do Brasil deviam tomar mais atenção quanto ao uso indiscriminado desses produtos proibidos para não tornar um caos os serviços prestados pelo SUS (as unidades de atendimento por hemodiálise estão superlotadas em Pernambuco com alto índice de falecimento decorrente das péssimas condições higiênicas desses estabelecimentos) encarecendo a manutenção dessa instituição e levando ao flagelo famílias de trabalhadores pobres que eu pessoalmente conto às dezenas apenas na cidade de Buenos Aires (PE). O socialismo como ideologia de gestão pública é um frangalho. No mundo todo observamos países socialistas falidos arrastando-se para não sucumbir como, por exemplo, Portugal, Espanha e Egito na Europa rica e culta.

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